MANIFESTO AOS VIGILANTES BRASILEIROS SÓ QUEREMOS QUE OS
PATRÕES CUMPRAM A LEI
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No dia 10 de dezembro de 2012 a Presidente Dilma
Roussef fez publicar a lei 12.740, alterando a CLT, incluindo os profissionais
de segurança privada no quadro das atividades periculosas.
A medida só institucionalizou o que as Convenções Coletivas de Trabalho de
todos os estados, negociadas e acordadas entre patrões e empregados, já tinham
consagrado, uniformizando os percentuais em 30% e permitindo a compensação
daquilo que já vinha sendo pago com a mesma natureza.
Este era um antigo pleito da categoria, objeto de lutas desde, pelo menos,
1997. Os Vigilantes têm consciência do risco da sua profissão. Contabilizam
vidas perdidas de colegas quase todos os dias. Mas também tem consciência do
seu compromisso com a defesa da vida de todos e todas as brasileiras.
Entretanto, os patrões de vigilância, mais uma vez, elegem os trabalhadores
como inimigos e dizem que não cumprirão a lei, que a mesma não está valendo e
aguardarão uma regulamentação, entre outras bobagens. Com isto acumulam uma
dívida com o trabalhador e transferem para o contratante a responsabilidade de
pagar a sua conta, além de provocarem trabalhadores sérios, honestos, dedicados
e também lutadores, que não temem enfrentar bandidos, tampouco patrões
caloteiros.
Assim, e depois de quase dois meses de tentativas de diálogo e convencimento
civilizado com os patrões, sem qualquer sucesso, a única alternativa para os
vigilantes é a greve.
Nesta sexta feira, dia 1º/02, em todo o País, os vigilantes que atuam em todas
as áreas (patrimonial, transporte de valores, escolta, de bancos, órgãos
públicos e privados, escolas, hospitais, etc.) estão sendo chamados a paralisar
suas atividades. Deixaremos de trabalhar para que o nosso direito seja
respeitado, para que a lei seja cumprida. Patrões! Cumpram a lei. Respeitem os
vigilantes brasileiros.
CNTV - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS VIGILANTES
(61) 33216143 - cntv@vigilantecntv.org.br
FONTE - CNTV
concordo parabens a cntv que esta lutando para garantir o direito dos vigilantes
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